Quem alimenta minha esperança ;)

Sei que o texto que se segue é meio contraditório com o que eu escrevi ontem, mais achei necessário. Minha gente, ontem fui surpreendida com uma amiga minha que veio me dar maior ralo e lição de moral por causa deste texto ai de baixo. Pois é, eu que pensei que ninguém lia descobri que na verdade alguém lê, êba, alguém se importa. Na verdade, como eu disse, não generalizo pelo fato deu ter alguns poucos e bons amigos, assim dá pra conta nos dedos de uma única mão, mais pelo menos eles existem. Enfim, essa amiga minha ela nunca me deu motivos para desgostar dela ou algo do tipo. Nos conhecemos a uns 7 anos mais ou menos. Nos conhecemos na sexta serie mais ela era meio anti-social não conversamos durante este ano mais já sabia de existência dela. Na sétima serie fui morar no Espírito Santo na casa de minha vózinha, que agora mora conosco. Na oitava voltei para Campo Grande, e voltei pro mesmo colégio e lá estava a menininha do mato, mais as coisas foram diferentes, ela tinha deixado a “jacuzice” de lado e tinha começado a conversar com as pessoas, e uma dessas pessoas era eu. Desde então somos amigas, irmão, confidentes, e tudo mais que uma amizade pode proporcionar. Neste anos de amizade, muitos eu estive fora, então conseguimos administrar nossa amizade da melhor forma possível. Nunca nos afastamos, sempre soubemos que mesmo que uma não estivesse sempre ali, a tira colo, não significava que não poderíamos contar uma com a outra. Nem quando me mudei, de novo, pra Campo Grande, não nos vemos com muita freqüência, mais mesmo assim sei que posso contar com ela. Ontem eu escrevi o texto a baixo e ela leu. Me deu maior lição de moral, mais não a julgo por isso não. Talvez eu tenha me expressado de uma forma grosseira, mais não me arrependo e não vou apagar o texto, não acho necessário. Mais foi bom sabe, ouvir de alguém, por mais que eu já saiba, que sou importante, que custe o que custar ela vai estar ali pra me apoiar. Há alguns dias atrás aconteceu uma coisa que estava me matando por dentro, mais estava sem coragem de simplesmente chegar em alguém e contar, medo, vergonha, sei lá qual era o sentimento que se passava dentro de mim, apenas não me sentia a vontade pra falar, medo de desperta o receio das pessoas afinal nem todos tem uma cabeça boa pra compreender certos fatos, mais ontem ao conversar com ela me deu uma coragem fora do comum e contei tudo o que estava me matando, soltei aquele sentimento de tava me corroendo por dentro, e para a minha surpresa ela compreendeu tudo da melhor forma possível e me deu conselhos, eu só queria desabafar, eu necessitava disso e ela se dispôs a fazer isso sem me julgar por qualquer ato cometido. É isso que eu mais gosto nela, sempre que conversamos, nos abrimos, ela não me julga, ela não aponta o dedo na minha cara e fala “como você teve coragem de fazer isso?” ou “você não deveria ter feito isso”, ela nunca fez este tipo de coisa. O máximo que ela faz é expor a opinião dela, o que não acho errado, afinal, é sempre bom ouvi uma opinião de fora. Muitos “amigos” não entendem que quando desabafamos não queremos alguém pra nos jogar mais pra baixo do que estamos, queremos alguém pra compartilhar, queremos alguém pra acalmar, confortar. Quando penso na palavra amizade, me alegra muito em lembrar de alguns nomes, em especial de dois: Cris Reindel e Dani Castanha. A historia que compactei neste texto é a minha amizade com a Cris, a Dani, infelizmente não mora na mesma cidade que eu, ela mora em Rio Preto, há alguns anos que vivemos assim, ela lá e cá, mais mesmo assim nunca deixei de amá-la como minha irmã. Eu as amo, de uma forma incondicional, pois elas souberam me mostrar o valor verdadeiro de uma amizade ;)